Consulta no posto de saúde de Corbélia, só no ano que vem. Todas as
Unidades Básicas, o Centro Municipal e a Secretaria de Saúde estão
fechados desde o dia 22. Quem depende da rede pública sofre para
conseguir atendimento. "A minha velha sofre de derrame e diabete alta,
todo dia ela tem que tá consultando e agora tem que levar no Acácia e
pagar tudo particular. O Ilésio cortou tudo aí", reclama o aposentado
Adelar Borges.
O hospital conveniado ao SUS está fazendo o atendimento, mas apenas dos casos emergenciais. Pelas ruas, outro problema é visível e cheira mal. O lixo doméstico está acumulado em frente às casas. Em alguns bairros, a coleta não é feita há 15 dias.
Isso é consequência da falta de recursos do município. Segundo o levantamento da Confederação Nacional de Municípios, 40 cidades do Paraná não conseguiram pagar os salários de dezembro. É o caso de Corbélia, que pagou o 13º, mas não tem recursos para a folha.
Os problemas financeiros começaram a aparecer depois das eleições municipais. A justificativa foi a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e as consequências da desoneração de impostos.
Só Corbélia deixou de arrecadar mais de R$ 260 mil com a desoneração do IPI. Gastando mais do que arrecada, as contas não vão fechar. "Alguns fornecedores nós vamos ter que deixar para que o próximo prefeito pague. Parte da folha de pagamento. Já pagamos o 13º. Uma dívida com a caixa de seguridade dos funcionários. Enfim... uma coisa nesse sentido", relata o prefeito Eliezer Fontana.
Eliezer minimiza o problema ao afirmar que deixará créditos para o município. "Nós vamos deixar algumas coisas pendentes, mas vamos deixar créditos de restos a receber para o próximo prefeito. Nós tínhamos uma venda da folha que nós iríamos fazer, numa questão relacionada que nós iríamos receber R$ 500 mil. A atual gestão. A gestão que vai assumir entrou com um mandato de segurança. Nós tivemos agora a liberação por parte do juiz, mas não vai dar mais pra nós fazermos. Então é um crédito de mais R$ 500 mil que vai ficar", explica o prefeito.
Para quem vai assumir a prefeitura em 1º de janeiro, a conta deve passar dos R$ 2 milhões, somando a folha de pagamento, contas de luz e água e atrasos no repasse do fundo de previdência dos servidores. "Em primeiro lugar, é saber do restante da saúde financeira do município. Tem muito mais coisas. A partir agora dos dias que a gente vai assumir. Que a ideia da gente era assumir agora dia 12 e fechar o Passo Municipal", pondera o prefeito eleito, Ivanor Bernardes.
A primeira medida da nova administração será cortar gastos. O prefeito eleito assume com apenas cinco secretários. Em 15 de janeiro a prefeitura ficará fechada para o público, num trabalho interno para avaliar a real situação financeira do município. Fonte: Catve.tv
O hospital conveniado ao SUS está fazendo o atendimento, mas apenas dos casos emergenciais. Pelas ruas, outro problema é visível e cheira mal. O lixo doméstico está acumulado em frente às casas. Em alguns bairros, a coleta não é feita há 15 dias.
Isso é consequência da falta de recursos do município. Segundo o levantamento da Confederação Nacional de Municípios, 40 cidades do Paraná não conseguiram pagar os salários de dezembro. É o caso de Corbélia, que pagou o 13º, mas não tem recursos para a folha.
Os problemas financeiros começaram a aparecer depois das eleições municipais. A justificativa foi a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e as consequências da desoneração de impostos.
Só Corbélia deixou de arrecadar mais de R$ 260 mil com a desoneração do IPI. Gastando mais do que arrecada, as contas não vão fechar. "Alguns fornecedores nós vamos ter que deixar para que o próximo prefeito pague. Parte da folha de pagamento. Já pagamos o 13º. Uma dívida com a caixa de seguridade dos funcionários. Enfim... uma coisa nesse sentido", relata o prefeito Eliezer Fontana.
Eliezer minimiza o problema ao afirmar que deixará créditos para o município. "Nós vamos deixar algumas coisas pendentes, mas vamos deixar créditos de restos a receber para o próximo prefeito. Nós tínhamos uma venda da folha que nós iríamos fazer, numa questão relacionada que nós iríamos receber R$ 500 mil. A atual gestão. A gestão que vai assumir entrou com um mandato de segurança. Nós tivemos agora a liberação por parte do juiz, mas não vai dar mais pra nós fazermos. Então é um crédito de mais R$ 500 mil que vai ficar", explica o prefeito.
Para quem vai assumir a prefeitura em 1º de janeiro, a conta deve passar dos R$ 2 milhões, somando a folha de pagamento, contas de luz e água e atrasos no repasse do fundo de previdência dos servidores. "Em primeiro lugar, é saber do restante da saúde financeira do município. Tem muito mais coisas. A partir agora dos dias que a gente vai assumir. Que a ideia da gente era assumir agora dia 12 e fechar o Passo Municipal", pondera o prefeito eleito, Ivanor Bernardes.
A primeira medida da nova administração será cortar gastos. O prefeito eleito assume com apenas cinco secretários. Em 15 de janeiro a prefeitura ficará fechada para o público, num trabalho interno para avaliar a real situação financeira do município. Fonte: Catve.tv
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