“O ideal é receber em duas vezes, porque aí o trabalhador não fica sem dinheiro no final do ano”, diz a advogada Andreia Antonacci, gerente de RH da Cenofisco.
Mas atenção: é na segunda parcela em que são descontados o INSS (que pode ser de 8%, 9% ou 11%) e o Imposto de Renda (que varia de 7,5% a 27,5%).
Outro detalhe importante é para quem paga pensão alimentícia. Essa pessoa também terá de pagar a 13ª parcela da pensão. “Se ela preferir pagar na segunda parcela, terá de descontar os impostos. Neste caso, o trabalhador pode ficar sem nada a receber”, diz a advogada.
E se você tem uma dívida, o banco pode pegar o valor do 13º para quitar o que deve? “Se o dinheiro cair em uma conta-salário, não. Agora, se for conta corrente, sim”, afirma Antonacci.
Como calcular
Para saber quanto você vai receber, a advogada ensina a fazer uma conta simples. Digamos que você trabalhou oito meses neste ano. Divida seu salário por 12 e multiplique por oito (que são os meses trabalhados).
“Quem teve um aumento no meio do caminho deve fazer a conta sobre o último salário”, diz a advogada.
No caso dos demitidos, o proporcional do 13º foi pago na rescisão do contrato.
Fonte: UOL Economia
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