Habitação Rural é o tema de reunião em Corbélia

Depois de terem sido feitas as inscrições para as famílias interessadas na compra das casas populares, que irão ser construídas a partir do ano que vem, chegou a vez do produtor rural conseguir elevar a sua qualidade de vida, reformando ou construindo sua casa.

A partir de um convênio do Sindicato Rural dos Trabalhadores Rurais de Corbélia, com a Caixa Econômica Federal e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), foi realizada na sexta-feira (11) a primeira reunião sobre Habitação Rural.

No encontro, o secretário geral da Fetaep, Aristeu Ribeiro, detalhou o programa. Esteve presente o secretário de Desenvolvimento Econômico de Corbélia, Lucindo Tebaldi e a médica veterinária, Vanessa Ficagna, além das 30 famílias que se inscreveram para ter a nova casa ou para poder reformar a que tem, pois 10 serão construídas e 20 reformadas.

Segundo o presidente Sindicato Rural dos Trabalhadores Rurais de Corbélia, Lourenço Rubim, a mais de quatro anos já estava sendo discutido o projeto, então, foi feita uma assembleia com os associados que aceitaram que a entidade entrasse nesse projeto, pois atenderá somente associados e terá diversas despesas cumprindo regras de visitar quatro vezes no mínimo as casas em construção até ficarem prontas, tirando fotos e mandando-as por sedex até Criciúma, onde fica a empresa contratada, além do que, uma assistente social também irá até as propriedades, dessa forma é que a Caixa Econômica e a Fetaep irá fiscalizar.

Para o secretário geral da Fetaep, Aristeu Ribeiro, é o sonho da classe rural também ter as políticas públicas como o pessoal da cidade tem. "Principalmente na área de habitação, pois, a mais de 100 anos existe programa para a habitação na área urbana e a Fetaep está pagando uma dívida com os mesmos, além do que, isso trará muito mais dignidade, segurança e garantia de poder continuar morando no campo", disse o secretário.

Para que o produtor rural consiga o convênio do programa, ele terá que ter de uma renda de 0 a 50 mil reais, sendo que quem tiver uma renda de 0 a 10 mil o governo dará R$ 15 mil, se tiver uma renda de R$10 a R$ 22 mil será emprestado 7 mil a fundo perdido e quem tiver de R$ 22 mil a R$ 50 mil não ganhará nada de empréstimo.