Cascavel – Muitas tradições do Natal se perderam no tempo. As razões são as mais variadas, desde a correria da vida moderna e o desinteresse das novas gerações. Em Cascavel, muitas pessoas se esforçam para manter viva a festa mais esperada do ano. Donas de casa, artistas e anônimos fazem de tudo para manter as manifestações vivas e superar os apelos mercantilistas comuns da época.
A dona-de-casa Dulce Rauber, 57 anos, é uma apaixonada pelo Natal – data que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Nessa época do ano, ela se ocupa na ornamentação natalina em sua casa, localizada no centro de Cascavel. O presépio instalado na sala é o cantinho preferido dela e de toda a família, de descendência alemã. Dona Dulce herdou a tradição dos avós e dos pais, quando ainda morava no Rio Grande do Sul.
“Desde que me casei, há 34 anos, eu monto todos os anos o presépio. É um hábito que adquiri e não pretende abandoná-la enquanto puder fazer isso. Quero deixar isso como exemplo para os filhos e netos”, disse Dulce. A montagem de todo o presépio, que tem luzes e mais de vinte peças, entre bonecos simbolizando os reis magos, animais e papais-noéis, durou dois dias.
Além das tarefas domésticas, Dona Dulce se dedica diariamente para mantê-lo em ordem. A outra tradição viva na casa é a árvore de Natal, um complemento do presépio. A árvore é uma legítima araucária plantada numa lata. “Antigamente as pessoas cortavam o pinheiro para decorar a árvore de Natal, mas isso se perdeu com o tempo por questões ambientais. Então, eu decidi plantar o pinheiro numa lata, para manter o ambiente mais natural”, explicou.
Mudança
Ela reconhece que as tradições vêm perdendo espaço para a vida moderna. “Muita coisa mudou nos últimos anos. As pessoas não têm mais tempo para as tradições. Elas só pensam em presentes. Antigamente toda a família se reunia para montar o presépio um dia antes do Natal. Eu mesmo saia para juntar barba de bode para ornamentar a árvore de Natal. Era uma festa de toda a família, para celebrar o nascimento de Jesus”, recorda-se a dona Dulce com o seu sotaque inconfundível de descendência alemã.
Ela faz questão de passar todo o significado do Natal para os seus três filhos e netos. Foi ao lado do presépio que dona Dulce reuniu ontem à noite toda a família, para promover o amigo secreto e a ceia natalina. “Trata-se de uma data especial, onde a gente fica mais unida e alegre para celebrar o nascimento de Jesus Cristo”.
A tradição de montar o presépio ainda resiste nas residências e também nas paróquias da Igreja Católica. Neste ano, os símbolos também ficaram expostos em espaços públicos. A Prefeitura de Cascavel, por exemplo, montou um presépio gigante na frente do prédio municipal. O local virou atração durante a noite.
Artista
É pelas mãos da artesã Maria Teresinha Vaucher, de Cascavel, que a tradição da maior festa cristã ganha luz e vida. Teresinha produz o artesanato com a marca Vovó Bibi, comercializada em lojas especializadas na cidade e outras partes do Paraná. A especialidade dela é a confecção de presépios. “Acho que o trabalho, de certa forma, contribui para manter a tradição do Natal”, disse Teresinha.
A artista procura utilizar materiais recicláveis ou disponíveis na natureza (palha de milho e sementes) para confeccionar as peças do presépio e também para outros artigos de decoração da época, como guirlanda e bonecos de papais-noéis. “Tudo o que faço porque gosto e é meu trabalho. O Natal, porém, é uma época que me dá mais prazer de trabalhar”.
Fonte:
A dona-de-casa Dulce Rauber, 57 anos, é uma apaixonada pelo Natal – data que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Nessa época do ano, ela se ocupa na ornamentação natalina em sua casa, localizada no centro de Cascavel. O presépio instalado na sala é o cantinho preferido dela e de toda a família, de descendência alemã. Dona Dulce herdou a tradição dos avós e dos pais, quando ainda morava no Rio Grande do Sul.
“Desde que me casei, há 34 anos, eu monto todos os anos o presépio. É um hábito que adquiri e não pretende abandoná-la enquanto puder fazer isso. Quero deixar isso como exemplo para os filhos e netos”, disse Dulce. A montagem de todo o presépio, que tem luzes e mais de vinte peças, entre bonecos simbolizando os reis magos, animais e papais-noéis, durou dois dias.
Além das tarefas domésticas, Dona Dulce se dedica diariamente para mantê-lo em ordem. A outra tradição viva na casa é a árvore de Natal, um complemento do presépio. A árvore é uma legítima araucária plantada numa lata. “Antigamente as pessoas cortavam o pinheiro para decorar a árvore de Natal, mas isso se perdeu com o tempo por questões ambientais. Então, eu decidi plantar o pinheiro numa lata, para manter o ambiente mais natural”, explicou.
Mudança
Ela reconhece que as tradições vêm perdendo espaço para a vida moderna. “Muita coisa mudou nos últimos anos. As pessoas não têm mais tempo para as tradições. Elas só pensam em presentes. Antigamente toda a família se reunia para montar o presépio um dia antes do Natal. Eu mesmo saia para juntar barba de bode para ornamentar a árvore de Natal. Era uma festa de toda a família, para celebrar o nascimento de Jesus”, recorda-se a dona Dulce com o seu sotaque inconfundível de descendência alemã.
Ela faz questão de passar todo o significado do Natal para os seus três filhos e netos. Foi ao lado do presépio que dona Dulce reuniu ontem à noite toda a família, para promover o amigo secreto e a ceia natalina. “Trata-se de uma data especial, onde a gente fica mais unida e alegre para celebrar o nascimento de Jesus Cristo”.
A tradição de montar o presépio ainda resiste nas residências e também nas paróquias da Igreja Católica. Neste ano, os símbolos também ficaram expostos em espaços públicos. A Prefeitura de Cascavel, por exemplo, montou um presépio gigante na frente do prédio municipal. O local virou atração durante a noite.
Artista
É pelas mãos da artesã Maria Teresinha Vaucher, de Cascavel, que a tradição da maior festa cristã ganha luz e vida. Teresinha produz o artesanato com a marca Vovó Bibi, comercializada em lojas especializadas na cidade e outras partes do Paraná. A especialidade dela é a confecção de presépios. “Acho que o trabalho, de certa forma, contribui para manter a tradição do Natal”, disse Teresinha.
A artista procura utilizar materiais recicláveis ou disponíveis na natureza (palha de milho e sementes) para confeccionar as peças do presépio e também para outros artigos de decoração da época, como guirlanda e bonecos de papais-noéis. “Tudo o que faço porque gosto e é meu trabalho. O Natal, porém, é uma época que me dá mais prazer de trabalhar”.
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