Projeto Turismo na Região Riquezas do Oeste organiza municípios para que aprimorem seus potenciais turísticos dentro do Programa de Regionalização do Turismo

O Projeto Turismo na Região Riquezas do Oeste, uma iniciativa que tem como apoiadores o Sebrae/PR, a Secretaria de Estado do Turismo (SETU), a Agência de Desenvolvimento do Turismo do Oeste (Adeturoeste), a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), prefeituras municipais, empreendedores e entidades locais, envolve atrativos turísticos de mais de 15 municípios da região oeste do Paraná.

Os municípios de Cascavel, Toledo, Matelândia, Vera Cruz do Oeste, Corbélia, Quatro Pontes, Santa Tereza do Oeste, Maripá, Palotina, Nova Aurora, Serranópolis do Iguaçu, Nova Santa Rosa, Três Barras do Paraná, Quedas do Iguaçu, Capitão Leônidas Marques e Céu Azul já aderiram à proposta, que tem como um dos objetivos aprimorar os potenciais turísticos dos municípios, dentro do Programa de Regionalização do Turismo.

“São várias as possibilidades turísticas que encontramos nessas localidades. O objetivo do Projeto Turismo na Região Riquezas do Oeste é reconhecer a capacidade turística e desenvolvê-la, oferecendo comodidade, segurança e opções de passeios ricos em natureza e cultura regional”, explica a consultora do Sebrae/PR, Ana Lúcia de Sousa.

No início deste mês, mais de 50 pessoas envolvidas no Projeto, entre representantes de órgãos municipais e estaduais, entidades apoiadoras e empreendedores, estiveram reunidas no escritório regional do Sebrae/PR, em Cascavel, para definir estratégias de movimentação do turismo na região.

“Depois da mobilização com cada município, passamos a traçar metas de desenvolvimento. Por meio da metodologia de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (GEOR), do Sebrae/PR, discutimos algumas das soluções para auxiliar na estruturação, gestão e monitoramento do Projeto Turismo na Região Riquezas do Oeste”, destaca Orestes Hotz, gerente da Regional Oeste do Sebrae/PR.

De acordo com a consultora do Sebrae/PR, o estudo mostrou que algumas das cidades estão preparadas para fomentar o turismo nacionalmente, como Cascavel e Toledo, enquanto outras, de forma regional e estadual. “Esse momento é de estruturação, de identificar os pontos positivos e as áreas em que é preciso melhorar. O importante é que todos os municípios já demonstraram interesse e vontade de fomentar o turismo regional. Até o final de novembro, faremos a pactuação do acordo de resultados que começou a ser traçado na reunião”, acrescenta.

Segundo a presidente da Adeturoeste, Mariza Hirt Vozniak, além de lucrativo, o turismo nessas propriedades rurais faz diminuir o êxodo para as grandes cidades. “A possibilidade de tirar o sustento do local onde vivem faz com que as famílias permaneçam no campo. Em contrapartida, as pessoas acostumadas com o ritmo acelerado das cidades, querem ir para o campo e resgatar um pouco da qualidade de vida e tranquilidade que eles têm. É uma troca e, com a ajuda do Projeto, iremos qualificar e tornar ainda mais fácil o acesso dessas pessoas ao campo”, avalia Mariza Vozniak.

“O principal fator da regionalização do turismo é que as próprias localidades identificam quais são as suas vocações e se complementam. Nosso intuito é que a região, como um todo, possa oferecer variedade de atrativos aos turistas, para que eles tenham vontade de conhecer cada proposta e fiquem por mais tempo na região”, enfatiza a coordenadora de planejamento turístico da SETU, Deise Bezerra.