Os presos devem responder por crimes ambientais e formação de quadrilha...

A Operação Jaguar desencadeada pela Polícia Federal de Corumbá, no Mato Grosso do Sul e Ibama, teve a participação da equipe da PF de Cascavel para cumprir mandados de busca e de prisão em Cascavel e Corbélia.

As investigações iniciadas em 2009, levaram a polícia a descobrir que a quadrilha lucrava com a realização de safáris pelo Pantanal e também para a África, entretanto, os participantes eram caçadores especializados em abate de animais. “Esse grupo capitaneava pessoas de vários locais do Brasil, pessoas de grande poder aquisitivo, e essas pessoas faziam caças predatórias, especialmente de onças pintadas, que é um animal em extinção na fauna brasileira. A Polícia Federal com isso desarticulou este grupo, que fazia safáris predatórios, inclusive enterrando estas carcaças, levando fotos e troféus para diversos lugares do mundo”.

Quatro pessoas já foram presas, entre elas um dentista cascavelense, preso em Rondonópolis/MT. Na residência localizada no Country e em um sítio, os policiais encontraram armamento pesado, milhares de munições e cabeças de animais empalhados. Um homem morador de Corbélia está foragido. Na residência dele foram encontradas mais armas de caça e animais empalhados. “Essa investigação culminou na data de ontem no cumprimento de uma situação que já estávamos aguardando alguns dias o momento ideal, foram cumpridos 14 mandados de busca e sete mandados de prisão, sendo que quatro pessoas foram presas e três estão foragidas. O cumprimento destes mandados resultou bastante a apreensão de diversos equipamentos, armas, peles, cabeças”.

Ao todo foram apreendidas 25 espingardas e acessórios, cinco revólveres, além de animais empalhados e munição de diversos calibres. A Operação foi desenvolvida nos três estados (Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
Os presos devem responder por crimes ambientais e formação de quadrilha.