Transporte intermunicipal: empresas participam de reunião
Cotidiano | Publicado em 19/03/2010 10:45
A Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) convocou as quatro empresas que realizam o transporte metropolitano intermunicipal para uma reunião hoje (19), na sede da companhia, onde será discutida e decidida a colocação dos abrigos nas paradas que ficam no perímetro urbano de Cascavel. Esta é uma obrigação das empresas que fazem o transporte, segundo determinação do DER, no entanto, em Cascavel apenas a parada da Praça Wilson Joffre possui uma cobertura adequada. Outros pontos possuem grande movimentação: ao longo da Avenida Tancredo Neves são três paradas; próximo ao terminal leste e próximo à rodoviária velha não é raro encontrar dezenas de pessoas esperando sob sol ou chuva.
Para resolver o problema, um projeto chegou a ser elaborado, o custo de 17 abrigos seria de R$ 5 mil por empresa, mas uma delas teria recuado o que impediu a execução da melhoria.
A Expresso Santa Tereza do Oeste, que está ligada à Pioneira, e a Princesas dos Campos já se manifestaram favoráveis a investir nos abrigos, para dar conforto aos usuários. Já a empresa Expresso Maringá afirmou que a decisão está em poder da Cettrans, e a Eucatur não se manifestou sobre o assunto.
As paradas fora da rodoviária foram criadas para facilitar a vida de quem utiliza o transporte intermunicipal metropolitano em Cascavel. Até o ano de 2000, a obrigação de instalar e manter estes abrigos era do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), isso mudou com o Decreto Estadual nº 1821. A definição que o decreto traz e que sejam disponibilizados abrigos ao longo do itinerário da linha ou serviço, destinado a proteger os passageiros e que é de responsabilidade da transportadora quando da execução de linhas e serviços, a definição do ponto de parada a ser utilizado, observando os requisitos de segurança, higiene e conforto. Em Cascavel, até hoje as empresas substituem o abrigo por uma placa ou um poste que marca o lugar do ponto, mas diferente do que o Decreto Estadual exige, isto não traz proteção nenhuma aos passageiros e, portanto, é um desrespeito ao decreto.
Enquanto a situação não é resolvida os passageiros seguem no improviso: usam árvores para abrigar-se dos dias de sol, guarda-chuvas nos dias chuvosos e até dependem de favores de lojistas para se abrigar. A reunião está marcada para ser iniciada às 13h30, se houver acordo entre as empresas, a situação pode ser resolvida em até 40 dias e beneficiaria os milhares de usuários das linhas de Corbélia, Toledo, Guaraniaçu, Campo Bonito, Boa Vista da Aparecida, Capitão Leônidas Marques, Santa Tereza do Oeste.