Visando melhorar cada vez mais a infraestrutura de habitação, o prefeito do município de Corbélia, Eliezer Fontana, assinou, na terça-feira (3) em Curitiba, um contrato com a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) para a construção de 60 casas. O município foi contemplado com as novas moradias através dos programas do governo Morar Bem Paraná Rural e Minha Casa Minha Vida.

De acordo com Eliezer, do total das casas que serão construídas em Corbélia, 20 moradias serão destinadas às famílias da área rural e as outras 40 habitações irão formar o conjunto habitacional Residencial Corbélia II. "As 20 casas serão destinadas ao produtor rural, através do programa Morar Bem Paraná Rural, e as outras casas irão compor o novo conjunto habitacional de Corbélia", disse o gestor público. Com área já definida, os interessados em adquirir uma casa do novo conjunto habitacional terão três modelos para escolher. "As pessoas terão três opções de casa e o imóvel que poderá ser financiado vai variar de acordo com a renda familiar", frisou Eliezer.

Segundo o prefeito, para financiar um dos imóveis que serão construídos, a pessoa interessada em financiar terá que comprovar uma renda que varia entre um e três salários mínimos. "Como comprovação de renda não é alta, a possibilidade de uma família conseguir ter a casa própria é mais fácil", apontou Eliezer. Para o prefeito, o novo conjunto habitacional de Corbélia irá oferecer a chance de famílias que não tenham poder aquisitivo para comprar uma casa sem a ajuda do governo. "Como os terrenos em Corbélia têm um custo elevado, com essas casas as pessoas poderão adquirir o imóvel pronto juntamente com o terreno e assim realizar o sonho da casa própria", apontou Eliezer.

A agricultura familiar de Corbélia tem tido atenção especial no que tange a área de habitação. Há menos de um mês 15 famílias assinaram os contratos que as beneficiaram com a construção de moradias. E agora, com a assinatura de um contrato, que aprova a construção de mais 20 casas, outras famílias terão a oportunidade de viver em uma moradia que ofereça mais conforto. "A construção de casas na área rural faz com que as famílias que não têm condições de construir, tenham uma moradia de qualidade a um custo baixo, além do que, ter uma casa boa para se morar é um incentivo para o produtor rural continuar no campo, tendo em vista que a agricultura é o nicho do desenvolvimento econômico de qualquer município", ressaltou Eliezer.

Para Eliezer, a disposição dos governos Estadual e Federal, por meio de diversos programas, tem sido de extrema importância para continuar transformando o município de Corbélia em um lugar melhor para morar. "Ficamos muito felizes em trazer para a Cidade das Flores essas boas notícias, construções de moradias e também recursos para o saneamento básico, através dos projetos dos governos Estadual e Federal", destacou.

O presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, ressaltou a união entre Estado, municípios e governo federal para atender às famílias. "Além de garantir um lar para essas famílias, a construção das casas movimenta a economia, gera emprego e renda, desenvolvendo as pequenas cidades e evitando que essas famílias migrem para os grandes centros", disse.

Mounir Chaowiche disse que o trabalho de construção de casas pela Cohapar é referência no País, pela qualidade que apresenta. A Cohapar já executou mais de dois terços do programa do governo do Estado e, com o ingresso do Banco do Brasil nesse projeto, acredita que poderá ampliar a construção de casas no meio rural, superando a meta do governo, que era de construir 10 mil novas casas até o final de 2014.

CONQUISTA

O casal Inês e Nelson Pivatto, que já assinou o contrato com a Cohapar e a Caixa Econômica Federal, vai ter a oportunidade de morar em uma casa com mais conforto. O casal morou por 50 anos em uma casa de madeira na zona rural de Corbélia, que, devido às condições precárias da moradia, sofria muito com a chuva e com o frio. "Já chegou a cair um pedaço do telhado, fora os móveis que perdemos. É triste", disse dona Inês. O casal vive com duas filhas e a renda da família baseia-se na colheita de milho e soja. "O dinheiro é pouco e se não fosse a ajuda do governo, nunca teríamos uma casa nova. Nossa vida vai mudar", afirmou Nelson.

A maturidade política do Executivo e Legislativo facilitou a implantação do programa no município. "Com essas novas moradias, as propriedades beneficiadas vão valorizar ainda mais", apontou Eliezer. A administração faz um alerta para que os agricultores não vendam as propriedades após as construções das novas moradias, pois foram contemplados com esse benefício em meio a várias pessoas que também almejam por isso. Os materiais para as construções das moradias serão adquiridos no próprio município, desde que seja condizente com a realidade. Conselhos para fiscalizar as obras vão acompanhar o programa no município.

MORAR BEM PARANÁ RURAL

O programa Morar Bem Paraná Rural atenderá, nos próximos quatro anos, a 10 mil famílias com casas novas e outras quatro mil com reformas e ampliações. É uma parceria entre a Cohapar, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Caixa Econômica Federal e Cooperativas de Agricultores.

Os recursos, provenientes do governo Federal, pelo Minha Casa Minha Vida Rural, podem chegar a R$ 25 mil por casa, dependendo da renda familiar do agricultor. O governo do Estado também pode entrar com subsídio para complementar a mão de obra. Cada família paga R$ 1 mil divididos em quatro prestações anuais de R$ 250, sendo o restante subsidiado pelos governos federal e estadual.

MINHA CASA MINHA VIDA

Minha Casa Minha Vida é um programa habitacional do governo Federal, que tem por objetivo único, realizar construções de moradias em parceria com municípios e estados. Este programa foi lançado em 2009 no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O novo texto, que foi revogado juntamente na portaria de número 140 publicada no dia seis de abril de 2010, determina que no mínimo sejam reservadas 3% das unidades habitacionais para os idosos. Este mesmo porcentual deve ser respeitado para todas as pessoas que possuem um tipo de deficiência física. Na portaria do ano de 2012 está determinado que os dois grupos devem ser sempre atendidos seguindo este percentual.

Entre as grandes novidades deste ano está o novo limite de renda; no novo texto a exigência é que a renda familiar mensal bruta seja limitada ao valor de R$ 1.395,00. Com a grande mudança, a primeira condição da seleção é que o candidato já deva estar inscrito no programa, ou seja, nos cadastros habitacionais do Distrito Federal, isso, tanto em municípios quanto em estados. A Caixa Econômica Federal é a responsável por estar finalizando o processo seletivo do financiamento habitacional.