Corbélia, 27/09/2024
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Paraná deve ter novo centro de tratamento contra drogas em 2013

Cotidiano | Publicado em 18/06/2011 11:34

Acordo entre MP e Governo prevê a construção, no valor de R$ 14,2 milhões.
Ainda não foi definida a macrorregião em que o centro será instalado.

Um centro de tratamento para jovens dependentes de álcool e drogas deve ser construído no Paraná. A implantação faz parte de um projeto do Governo Estadual para ampliar a rede de atenção à saúde mental, e foi anunciado na sexta (17). A previsão é de que o centro passe a funcionar a partir de 2013, com custo de R$ 14,2 milhões.

O superintendente de Políticas de Atenção Primária à Saúde, Antonio Dercy, afirmou ao G1 que ainda não existe definição sobre onde será instalado o centro, mas deverá contemplar uma das quatro macrorregiões do estado (Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel). Ele também afirmou que outros centros serão construídos, ainda sem previsão.

Acordo com MP
A construção do centro faz parte de um acordo entre o Ministério Público (MP) e o Governo do Estado, para encerrar a ação civil pública que corria contra a Secretaria Estadual de Saúde desde 2003. O MP pedia que os recursos que antes eram utilizados na manutenção dos leitos, que foram extintos para a reforma psiquiátrica de 2001, fossem utilizados para projetos relacionados à saúde mental.

“Desospitalização”
Segundo Dercy, o movimento de “Desospitalização” é uma tendência no tratamento psiquiátrico de dependentes químicos que vem sendo adotada desde os anos 60. Nesse tipo de tratamento, o foco é na reinserção social dos pacientes, com o fortalecimento das instituições, principalmente a familiar. São utilizados para o tratamento Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS).

Dercy explica que são cinco os estágios que o consumidor dessas drogas passa. O novo centro será voltado para pacientes com grau máximo de consumo de álcool e drogas, nos quais a rede extra-hospitalar não foi eficaz. “São aqueles pacientes que sofrem recaídas, são mais graves para a sociedade e perdem os vínculos familiares”, exemplifica Dercy. Para ele, a tecnologia para esse tratamento ainda é limitada, mas esses centros se mostram como o tratamento mais efetivo.
Fonte: G1


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