São vários protocolos, estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que garantem a segurança dos pacientes durante o internamento hospitalar. O Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado dia 17 de setembro, tem como objetivo ressaltar a importância do tema, e no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), os indicadores apontam resultados positivos. Nesse mês, 8 setores receberam o certificado de reconhecimento por atingir 100% das metas, entre eles: UTI Geral, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, UCI (Unidade de Cuidados Intermediários), Pediatria, Sala de Emergência do Pronto Socorro, Centro Obstétrico e Ala G3. “O objetivo é diminuir o risco de dano desnecessário ao paciente, como quedas, entre outros. Por isso, é necessário a coleta desses indicadores para que possamos identificar e criar ações”, explica a enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente, Nelsi Tonini.
O Núcleo de Segurança do Paciente foi implantado em 2015 no Huop, e a partir de então, foram avaliados resultados positivos dentro da instituição, como exemplo, a identificação do paciente em quase 100%, em todos os setores. “A identificação do paciente deve ser feita em duas maneiras, em pulseira e quadro acima do leito. Isso é primordial para que não tenhamos erros. Nesse ano também foi aderido as pulseiras com cores, que apresentam riscos que os pacientes podem ter durante o internamento. Isso faz com que ele seja participativo também com a segurança”, diz a enfermeira coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente, Daniele Lopes. As pulseiras apresentam cinco cores, amarela (risco de queda); laranja (lesão sob pressão); azul (broncoaspiração); verde (alergia) e roxo (flebite). “Isso não significa que o paciente pode ter essas complicações, mas a identificação ajuda às equipes com relação ao cuidado”, complementa Daniele.
Os indicadores no Huop são realizados a cada 15 dias, e nesse momento, as equipes são reunidas para que possam receber orientações. “Realizamos treinamentos frequentes, principalmente para que possam relembrar alguns itens do protocolo, assim como ficar atento à possíveis mudanças. É importante que todos sejam participativos nessa questão”, avalia Daniele. “E foram esses treinamentos in loco que apresentaram uma grande melhora nos nossos indicadores, principalmente para que pudéssemos avaliar e criar mecanismos para diminuir os riscos e possíveis erros”, diz Nelsi.
Nesse ano, o tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente é a saúde do trabalhador. “Sabemos que mesmo em meio às dificuldades, atendimento à pacientes graves, entre outras questões, o cuidado das equipes é de excelência. Isso foi comprovado com a pandemia, em um momento em que muitos lidaram com o medo do desconhecido e apesar do estresse, o atendimento é de qualidade”, enfatiza Daniele.