O diretório do DEM marcou a convenção municipal do Partido para 16 de setembro, às 19h30, na Câmara de Vereadores de Cafelândia. A informação foi confirmada pelo presidente, Walter Franzoi. O edital, entretanto, não foi publicado até agora. Por questões estratégicas o encontro foi retardado ao máximo dentro do prazo limite estabelecido pela legislação eleitoral. A direção do DEM reuniu partidos de oposição e propôs a formação de uma ampla frente de Oposição, o famoso “chapão”.
O grupo vem costurando uma composição que poderá ter a presença de até 10 partidos aliados. Toda essa conversação, entretanto, está bastante limitada e aguarda um posicionamento do prefeito, Estanislau Franus. O grupo quer saber se Franus será candidato a reeleição. Enquanto não houver essa definição as conversas pouco evoluem. É que caso Franus seja candidato a reeleição a tendência é que o “chapão” ganhe sobrevida. Porém, caso Franus não participe da disputa, a tendência é que os partidos tomem seus próprios rumos.
A próxima reunião dessas lideranças, não tem data marcada, mas deve ocorrer até metade da próxima semana. Há pelo menos seis partidos desse “chapão” que possuem pré-candidatos a prefeito. Todos estariam dispostos a abrir mão para uma pessoa que tenha condições de aglutinar essa diversidade de interesses. Esse nome, entretanto, ainda não está claro. No DEM, por exemplo, há dois nomes: Charles Roling e o ex-prefeito, Valdir Andrade da Silva, o Bugrão.
No PSDB o pré-candidato a prefeito é Junior Motter. O PSB defende a candidatura da vereadora Solange Koehler. O Pros deve apresentar Cido Som. No Cidadania o pré-candidato é Robson Aguiar, que também estaria fechado com o grupo.
O diretório do PL, cujo presidente é o empresário Cláudio Spanhol, trabalha para a candidatura do médico Culestino Chiara. Claudio deixa claro que a proposta do chapão já está bastante amadurecida e acredita que independente da situação é muito provável que todos esses partidos caminharão juntos. Essa proposta também é compartilhada pelo PDT, cujo presidente é o sindicalista, Clair Spanhol.
Outro que está no Chapão é o PT, porém não tem um nome específico para sugerir e deve entrar apenas para apoiar o grupo maior. O empresário Jorge Altíssimo (PSD), foi convidado mas não vem participando desses encontros. No primeiro deles, enviou um representante com a seguinte mensagem: "O partido vai apoiar o candidato que estiver alinhado com a direção da Copacol".