A espera de alguns pacientes por um procedimento cirúrgico terminou. O município de Corbélia por meio da Secretária de Saúde deu início ao processo para diminuir as filas para cirurgias ortopédicas.
No sábado, primeiro de fevereiro foram realizadas 12 cirurgias de média e baixa complexidade no Hospital Santa Simone, esses procedimentos aconteceram por conta da descentralização do CISOP- Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná, um projeto piloto que permite o município fazer consultas de seis especialidades, oftalmologia, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, ortopedista, vascular e anestesistas, além de realizar pequenas cirurgias por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).
O médico responsável pelas cirurgias, Doutor Sotine explicou que haviam pacientes que já esperavam a mais de 6 anos por uma cirurgia de média ou baixa complexidade que poderiam ser resolvidas rapidamente. “ O paciente vem para uma consulta e vê que em uma ou duas semanas o procedimento vai ser feito, imagina quantas pessoas podem ser atendidas aqui por mês ou por ano, é isso que eu vejo, essa iniciativa do Cisop e da Secretaria de Saúde do município de oferecer essa abertura para médicos e agilizar os atendimentos, é muito bacana”, fala Dr. Sotine.
Oito das cirurgias realizadas no sábado (01/02), foram em pacientes de Corbélia e os outros quatro em pacientes das cidades que também são atendidas pela nuclearização do CISOP no município.
Ido João Rubim de 67 anos, é morador do distrito Nossa Senhora da Penha e conta que esperava pela cirurgia a 7 anos. “Eu estava com atrofiamento no nervo da mão e acho que foi muito bom a descentralização, pois agilizou o processo para fazer a cirurgia, além do mais, fui bem atendido pela equipe”, relata Ido.
Esse projeto piloto de nuclearização permitiu à Secretaria Municipal de Saúde pagar todos os procedimentos cirúrgicos via boletos pelo Consórcio CISOP, procedimentos que não ultrapassam o valor de R$ 1.000,00 reais por paciente.
A secretária de saúde de Corbélia, Cleide Teresinha dos Santos Messias diz que o sucesso deste projeto vai depender da adesão dos outros municípios. “O projeto tem prazo para ser avaliado, e a equipe técnica que fará a avaliação vai envolver secretários de saúde, 10° Regional de Saúde e Ministério Público, tudo isso já no mês de abril desse ano de 2020” explica Cleide.
Com essa mudança nos atendimentos o esperado é que as filas de espera para consultas e cirurgias das seis especialidades diminuam gradualmente, além de diminuir gastos e riscos que teriam ao levar pacientes para Cascavel.