Os 25 servidores comissionados da prefeitura de Cafelândia começam a ser dispensados nos próximos 10 dias. A informação foi confirmada pelo prefeito, Valdir Andrade da Silva, o Bugrão. Ele informou que precisa esperar apenas o repasse mensal do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do ICMS para as provisões rescisórias. O prefeito reclamou do pedido feito pela Câmara de Vereadores, exigindo o repasse de R$ 280 mil referente ao duodécimo de outubro.

Bugrão tentou implantar o turno único para promover a contenção de despesas, mas teria sido impedido por uma promotora de Justiça que atua na comarca de Nova Aurora. A argumentação é de que os servidores concursados prestaram exames e foram contratados para trabalhar 40 horas semanais. Segundo essa promotora, o turno único exige o trabalho de, apenas, 30 horas.

O turno único foi implantado em diversas prefeituras no período de fim de ano e conseguiu equilibrar as finanças, principalmente no período onde os recursos são mais escassos. Em Cafelândia, entretanto, essa argumentação já teria sido feita em anos anteriores, mas nunca foi aceita pela promotoria de Justiça. Bugrão disse ao Jornal ABC que houve uma queda brusca na arrecadação do Município e que a realidade econômica do País exige extrema habilidade para não comprometer o andamento dos serviços e programas.