Depois de uma extensa polêmica a Câmara de Vereadores de Corbélia aprovou, por unanimidade, três projetos de lei de autoria do Executivo. Eles corrigem um erro apontado pelo Tribunal de Contas do Estado. Nos últimos três anos os reajustes salariais foram validados por decretos, mas o Tribunal entende que é necessária a criação de uma lei específica, votada pelo Legislativo. Caso isso não fosse feito o prefeito corria o risco de ter as contas municipais reprovadas.

 

Na sessão do dia 24 de agosto o Legislativo votou os projetos 027, 028 e 029, mas a votação terminou com seis votos contrários e apenas 04 favoráveis. Os contrários alegam que os projetos continham vícios. Paulinho Zaquette, Marcio Auache, Guiomar Jandrey, José Heleno Milhome, Ney Pauvels e Juliano Schimitt, votaram contra.

 

O líder do governo, Edson Vianei Barella, acusou o grupo de oposição de votar por força de cabresto. Disse que o ex-prefeito, Eliezer Fontana, adversário de Ivanor, se reuniu com o grupo, antes da sessão e pediu voto contrário. Além disso, Eliezer teria exercido pressão psicológica e filmado os votos para ter certeza que os projetos seriam derrubados. Com a reprovação das contas Ivanor estaria inelegível.

 

O resultado da votação revoltou os servidores. Vários encontros foram necessários para aplacar as animosidades. No dia 31 de agosto, com dezenas de pessoas acompanhando a sessão, os projetos foram reapresentados com poucas mudanças.

 

A votação, em primeiro turno, foi na última terça-feira (08). Mais uma vez houve presença maciça de servidores para pressionar a aprovação dos projetos. A pressão popular funcionou a tal ponto que todos os contrários mudaram a posição e votaram favoráveis. Com a vitória por unanimidade, em primeiro turno, os servidores saíram satisfeitos, mas com ânimos exaltados. Alegam que houve jogada política e dizem que foram utilizados pela Oposição como massa de manobra.