Corbélia, 25/09/2024
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Prefeitura de Cafelândia ameaça romper o contrato com a empreiteira do Hospital

O prefeito, Bugrão acompanha atentamente o caso

Cotidiano | Publicado em 29/08/2015 10:01

O Departamento Jurídico da Prefeitura de Cafelândia notificou, no começo da semana, a Jonas Sech, empresa responsável pela construção do Hospital Municipal. Exigiu que a empreiteira aumente o número de trabalhadores na obra e demonstre capacidade para cumprir os prazos estabelecidos no contrato. A empresa tem 15 dias para se manifestar e tomar providências, mas não está descartada a possibilidade de rompimento de contrato.
 
Nos próximos dias a equipe de engenharia da Caixa Econômica Federal vai realizar a medição do trabalho que já foi concluído. Essa medição serve para fazer um comparativo com o cronograma que foi apresentado. Os engenheiros da Caixa Econômica estão sendo esperados para o início da semana, possivelmente entre segunda e quarta-feira. Como a obra está sendo tocada através de Convênio com o Governo Federal, a Caixa é o órgão responsável por acompanhar a execução e definir os pagamentos.
 
Ao longo da semana o prefeito, Valdir Andrade da Silva, o Bugrão, chegou a se reunir com Michel, o dono da empreiteira e fez o mesmo pedido. Ouviu dele argumentos que demonstram o empenho, mas o empresário teria admitido que está com dificuldades para acelerar o ritmo. “Dentro daquilo que conversamos acho que a empresa tem condições de cumprir o prazo. Porém, caso não haja uma solução rápida seremos obrigados a reavaliar a situação”, disse o prefeito.
 
Bugrão lembrou que o possível rompimento de contrato não é interessante para o Município e nem, tampouco, para a construtora. O rompimento é, segundo ele, uma medida extrema, que será adotada em última hipótese. “Um novo processo licitatório demoraria entre 45 e 60 dias, mas caso não aumentem o número de trabalhadores e demonstrem viabilidade na conclusão da obra, não podemos esperar”, explicou.
 
O prefeito esteve em Curitiba e conversou com o secretário de Saúde, Michelle Caputo Neto. Solicitou recursos para a compra de equipamentos. Vai fazer três orçamentos para encaminhar ao governo. Também conversou com o promotor de Justiça e pediu auxilio na elaboração do processo de licitação dos serviços medico hospitalares. Quer um parecer sobre a legalidade e a possibilidade de licitar os serviços do hospital com Institutos, Fundações e Associações Privadas. Disse que toda a equipe está empenhada no caso.
Fonte: ABC News


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