Garagistas de Cafelândia usam estacionamentos como vitrines
Cotidiano | Publicado em 21/03/2015 08:19
Com uma frota superior a 10 mil veículos, Cafelândia já enfrenta problemas com a falta de vagas para estacionamento publico. Em diversos pontos da cidade o motorista precisa rodar bastante até encontrar um local para estacionar. A situação fica ainda mais complicada em alguns momentos do dia, principalmente durante o horário de atendimento bancário, quando há um fluxo maior de veículos no transito central. Quem usa o centro, com bastante frequência, se queixa da atitude de algumas revendas de automóveis. Elas utilizam as poucas vagas de estacionamento rotativo para fazer exposição de veículos.
Além de utilizar a vaga de um possível cliente os estabelecimentos transformam os pontos públicos em verdadeiras vitrines e deixam os carros em exposição o dia todo. Além disso, naqueles locais alguns motoristas dizem que encontram dificuldade para dirigir. Maria Alves mora em Cafelândia há cinco anos e usa a Avenida Marechal Lott todos os dias para ir ao trabalho. Ela dribla as dificuldades com certa destreza porque diz que aprendeu a dirigir em locais de trânsito difícil. “As pessoas podem pensar que, por ser cidade pequena, não temos problemas, mas em horários de pico o movimento é intenso”, comenta.
Maria conta que quando precisa ir até alguma loja no centro, prefere deixar o carro na garagem. “Não há vagas e, se acho uma, é bem longe do local onde quero ir. Isso sem falar nas ruas que cortam a avenida, próximo às garagens. Tem dias que só passa moto porque tem carro estacionado dos dois lados da pista”, relata.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Cafelândia (Acicaf), Edson Tomasi, diz que a situação só seria resolvida com uma fiscalização mais intensa. “Por lei não é errado, mas atrapalha os demais comerciantes. Os clientes usam os estacionamentos públicos e quando não há vagas muitos acabam indo embora”. Tomazi diz que a cidade ainda não tem porte para a implantação do estacionamento regulamentado e diz que a rotatividade de veículos é bastante alta. “A maioria faz o que precisa e vai embora”, explica. Ele defende a conscientização dos comerciantes de automóveis para evitar que essa exposição de veículos não prejudique outras pessoas.
O tenente Roberto Tavares, oficial de comunicação social do 6º Batalhão de Polícia Militar, que atende diversas cidades, inclusive Cafelândia, diz
que esta é uma dificuldade registrada em várias outras cidades. “Explica que a Polícia só pode intervir quando o veículo estiver impedindo o trânsito. Defende a conscientização dos empresários do setor para que a situação seja minimizada.
Fonte: ABC News / PortalCorbelia