Uma série de gafes marcou a entrega do Título de Cidadão Honorário de Corbélia ao capitão da Polícia Militar, Divonsir de Oliveira Santos. A equipe de organização da solenidade deixou escapar detalhes importantes que foram sentidos pelos convidados. Com auditório lotado o homenageado acompanhou toda a cerimônia, em pé, na porta da Câmara de Vereadores que fica ao fundo do auditório, quando deveria ter sido encaminhado a um local especial junto ao plenário.

 

Mas não foi só isso: o presidente da Casa, Juliano Schimitt, nominou a presença dos prefeitos de Braganey, Josenei Vicente, e de Iguatu, Flavio Brandão; entretanto, esqueceu os prefeitos de Cafelândia, Lindoeste, e Santa Lúcia. Também esqueceu de nominar o vice-prefeito de Santa Tereza do Oeste, o Presidente da Câmara de Vereadores de Santa Tereza, o presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel e outras autoridades empresariais que estavam no evento. 

 

Se não bastasse, em seu pronunciamento o proponente do titulo, Juliano Schimitt, disse que propôs a entrega da comenda na ânsia de que a cidade fosse privilegiada com mais policiais e com reforço no aparato de segurança. Pelas palavras ditas em plenário, o titulo representou mais uma espécie de barganha que propriamente uma homenagem. O assunto, entretanto, foi atenuado por outros vereadores que fizeram questão de destacar os méritos do Policial na defesa pelos interesses da comunidade regional.

Divonsir de Oliveira Santos é o comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar, com sede em Corbélia. Ele destacou que se sente um filho adotivo da pátria corbeliense e afirmou que não vai medir esforços para que o município tenha firme desenvolvimento econômico e social. Se emocionou ao falar da família e disse que tudo o que conquistou moralmente precisa ser compartilhado com o comando do Batalhão e com os profissionais que estão a campo no dia a dia. “Não conseguiria isso sozinho. Vocês têm parte nesta homenagem”, disse.