Capitão da PM Divonsir de Oliveira Santos agora é Cidadão Honorário de Corbélia
Depois de questionar, o verador Edson Vianei Barella votou favorável ao projeto
Cotidiano | Publicado em 25/08/2014 17:31
A outorga de um título de Cidadão Honorário roubou a cena durante sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Corbélia. Foi na segunda-feira (18). A comenda será entregue ao comandante da Companhia de Polícia Militar, Divonsir de Oliveira Santos.
O que chamou atenção é que o vereador Edson Vianei Barella, disse que o titulo de tamanha envergadura deveria ser entregue somente em casos muito especiais.
Argumentou que as ações do Policial em defesa do Povo de Corbélia não contemplam nada de tão extraordinário a ponto da expedir uma outorga como esta. “Se pegarmos pioneiros que estão no anonimato e que doaram suas vidas para ver esta cidade crescer, acho que estamos fazendo injustiça”, argumentou.
O vereador reconheceu que o curriculum do Comandante é amplo e invejável. “Não questiono a capacidade nem tampouco o trabalho que realizou ao longo da carreira”, argumentou Barella.
Ele disse, porém, que o comandante sequer mora no município. O vereador também questionou sobre as ações desempenhadas pelo policial em Corbélia que tenham exigido verdadeiramente mérito extraordinário. “Me parece que a forma mais correta de homenagear o comandante, neste momento, é oferecendo a ele uma moção de aplausos”, argumentou.
Como não ouve outras manifestações Barella votou favorável e o projeto, aprovado por unanimidade. A entrega do Título ainda não tem data marcada, mas segundo o projeto, deve ser entregue em até 60 após a aprovação da lei.
Durante a sessão o presidente da Câmara de Vereadores, Juliano Schimitt, justificou o atraso na reforma que está sendo feita no prédio da Câmara. A previsão inicial era de entregar as obras em 30 dias e o prazo vencia em 15 de julho. Entretanto, segundo o presidente, durante o andamento das obras, foi decidido reformar a parte administrativa o que demandou alterações de paredes que agora precisam ser compradas. “Todo o processo de licitação é demorado. Aguardamos o tramite para comprar o material e terminar as obras”, justificou o presidente.