Sabiá dará destino ao lixo de Corbélia
Cotidiano | Publicado em 24/05/2014 10:35
A Sabiá Ecológico, empresa com sede em Nova Esperança do Sudoeste, venceu a licitação e vai dar destinação final ao lixo doméstico recolhido em Corbélia. A decisão foi anunciada na quinta-feira (22) pela Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Lurdes Staffen. Ela é a responsável pelo Departamento de Meio Ambiente. O valor a ser pago pela Prefeitura é de R$ 170,00 à tonelada. O contrato é de três anos, mas há uma clausula que permite a interrupção do serviço a qualquer momento, a partir do sexto mês de serviço.
O início das atividades está previsto para a segunda quinzena de junho. A data, entretanto, ainda não foi marcada e depende da construção de um terminal de transbordo. O primeiro passo, a partir de agora é a construção da obra no local. A Prefeitura vai fornecer o material e a empresa vai custear a mão de obra. O terminal será construído junto ao aterro sanitário e o projeto está em fase final. “Vamos contar com as condições climáticas, mas acredito que seja uma construção rápida”, comentou a secretária.
Quando o novo sistema estiver funcionando, a coleta de lixo continuará sendo feita pela Prefeitura. A Sabiá deixará dois containers à disposição do Município para a colocação do lixo. “Um estudo mostra que cada habitante produz cerca de 650 gramas de lixo por dia. Mas se retirarmos o que for reciclável acredito que esse volume caia pela metade”, explicou. Lurdes Staffen conta que o Município vai incentivar a reciclagem junto à população.
A Secretária estima que diariamente sejam produzidas entre duas e três toneladas de lixo orgânico incluindo a área urbana e os distritos. Além desse volume há o descarte dos recicláveis. O sistema já está implantado no município, mas o resultado ainda é considerado tímido. Ela destacou que a Prefeitura deverá realizar um trabalho de conscientização para estimular a reciclagem.
A terceirização está sendo adotada como medida alternativa para resolver o problema do aterro sanitário que não tem mais espaço. A compra de novas áreas, incluindo a liberação junto aos órgãos ambientais demoraria muito tempo e recursos altos, principalmente porque em Corbélia os imóveis têm preços bem valorizados.