Marcio Auache diz que Ferreti tem instrumentos administrativos apropriados que passam longe das atitudes que tomou.

Mário da Luz, foi à polícia e agora move ação por danos morais.

O servidor do setor de Recursos Humanos da Prefeitura de Corbélia, Mario Assis da Luz, registrou Boletim de Ocorrência na Polícia contra o Secretário Executivo da Cassemc, Erasmo Eri Ferreti.  Mário da Luz alega ter sido agredido dentro do seu local de trabalho, uma sala que fica na Prefeitura. A agressão foi na tarde de quarta-feira (07).

Ele confirmou também que vai mover uma ação na Justiça onde pede reparação de danos morais por agressão, calúnia, injúria e desacato a servidor público.
O estopim da crise teria sido uma publicação no informativo mensal da Cassemc, onde o secretário executivo, Erasmo Ferreti, fez comentários sobre uma suposta inoperância do Departamento de Recursos Humanos e da Procuradoria Jurídica do Município. Na nota o secretário da Cassemc diz: “Estamos enviando um apelo ao TCE, com cópias para Executivo, MP local, e Conselho de Administração/Cassemc, para ver se melhoram as relações com o Departamento Jurídico”.

No mesmo informativo, no parágrafo seguinte Ferreti afirma: “Este secretário apresentou manifestação por escrito com relação à aposentadoria da servidora, Elvira Werner Pasetti, pelas 04 horas adicionais. Neste caso imperou a estupidez, burrice e mais algumas qualificações impublicáveis por parte dos ocupantes dos Departamentos Pessoal e Jurídico, que devem conhecer de cor e salteado os princípios do direito administrativo. A nota publicada no informativo interno conclui dizendo “É o que dá manter incompetentes no serviço público”.

O informativo correu os departamentos públicos e gerou indigestão. A agressão repercutiu na tribuna da Câmara de Vereadores. O secretário da Câmara, Marcio Auache (PMDB), usou a palavra na sessão de segunda-feira para fazer o que ele chamou de desabafo. Auache diz que a Cassemc movimenta valores altos e considerou que o secretário executivo se mostrou destemperado para a função. “Uma situação dessas gera extrema instabilidade. Um órgão que movimenta recursos altos e mexe justamente com a seguridade dos servidores precisa oferecer segurança”, argumentou o vereador.
Marcio Auache defende a ideia de que o Conselho de Administração da entidade se reúna e tome medidas enérgicas. “Isso não pode passar em brancas nuvens. Ele tem instrumentos que podem ser feitos, caso de fato haja um travamento das suas ações. Poderia, por exemplo, ter oficiado o Tribunal de Contas, mas optou pela alternativa mais fácil e, infelizmente, a menos apropriada”, destacou o vereador.