Conta de energia elétrica já está mais cara no Paraná; Consumidor pagará retroativo
Cotidiano | Publicado em 09/07/2013 16:45
A conta de luz dos paranaenses atendidos pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) já está mais cara.
O reajuste aplicado será de 9,55%, conforme comunicado da Estatal ao mercado acionista em atendimento as exigências da Bolsa de Valores. O reajuste será retroativo a 24 de junho. No entanto, a direção técnica da empresa discute como será realizada a cobraça retroativa dos carnês já emitidos, uma vez que o aumento entre em vigor nesta terça-feira (9), data do comunicado.
O reajuste da tarifa de energia da Copel será menor do que foi deliberado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no mês passado.
Em vez de subir os 13,44% homologados pela Aneel em junho, a tarifa residencial terá reajuste de 8,77%, anunciou a agência nesta terça-feira (9). Atendendo solicitação do Governo do Paraná, a Copel enviou à Aneel pedido de autorização para que o reajuste da tarifa fosse menor.
O reajuste se refere, principalmente, ao uso de usinas térmicas, cuja energia é mais cara. “O governador Beto Richa pediu que encontrássemos uma forma de diminuir o impacto do repasse das térmicas para o consumidor, mas que também houvesse responsabilidade para não prejudicar a qualidade do serviço prestado à população e a saúde financeira da Copel, uma empresa que é patrimônio de todos os paranaenses”, diz o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer. “O reajuste também permite que o governo amplie o atendimento do Luz Fraterna, que garante tarifa zero para famílias de baixa renda.”
Luz Fraterna
O governador Beto Richa enviou nesta terça-feira mensagem à Assembleia Legislativa propondo aumento do teto de consumo mensal de energia do programa Luz Fraterna, de 100 kWh para 120 kWh. Os consumidores de baixa renda cadastrados no Luz Fraterna têm a conta de luz quitada pelo Governo do Estado quando o consumo mensal não ultrapassa o teto.
No ano passado, 160 mil famílias, em média, foram atendidas a cada mês pelo programa. Com o aumento do teto de consumo para 120 kWh, o Luz Fraterna passará a beneficiar mais de 220 mil famílias.