Corbélia, 28/09/2024
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Acusados confessam homicídio e tentativas

Cotidiano | Publicado em 15/12/2008 13:40

Foram apresentados para a imprensa hoje (15) os dois acusados do assassinato de Salete Inez Thomas Duran, 45 anos, encontrada morta em um hotel da cidade e de esfaquear duas jovens em um apartamento. Joaquim Eduardo Silva de Lima, 22 anos, ex-namorado de Salete, e Genésio Chaves, 32 anos, conhecido como “Locão”, confessaram os crimes.

Os dois foram presos sexta-feira em Joinvile pedindo ao ex-marido de Salete resgate de R$ 50 mil. A polícia negociou com os indivíduos no lugar do ex-marido e conseguiu baixar o valor para R$ 5 mil. Os acusados foram detidos no momento em que tentavam sacar o dinheiro do banco.

Genésio confessou apenas uma das tentativas de homicídio. “A minha versão é só da moça que estava no banheiro, as outras eu não participei. Nós amarramos ela e colocamos no banheiro e eu dei três facadas”, conta.

Segundo ele, estava bebendo em um bar quando o amigo chegou e contou que havia matado a Salete. “Ele falou que tinha saído com a outra e tinha que eliminar as meninas porque elas sabiam. Ele que estava comandando. Nós chegamos amarramos elas e no outro dia de manhã executamos”, afirma.

Sobre o resgate pedido para o ex-marido, Genésio, disse desconhecer. “Isso era ele que estava pedindo, eu não sabia desse resgate”, argumenta.

Joaquim acusado de ser o mandante dos crimes relatou que o motivo seria ciúmes e traição e que eles esfaquearam as garotas porque elas sabiam que ele tinha saído com a Salete. Ele contou ainda que pediu o dinheiro do resgate para se esconder. “Ela estava me traindo e a filha sabia que ela tinha saído comigo. Eu não sabia que o corpo tinha sido encontrado, estava na pendura e achei que ia conseguir tirar um troco para me esconder”, conta.

O preso contou o que aconteceu no hotel. “A gente estava tomando cerveja, ela estava cheirando um pó, falou merda e eu me irritei. Daí colocamos as coisas em prato limpo”, contou.

Policiais civis de Cascavel e de Joinvile efetuaram as prisões. O inquérito tem 10 dias para ser concluído e os acusados ficarão detidos na carceragem da 15ª SDP à disposição da Justiça

Fonte: www.cgn.inf.br


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