Corbélia, 28/09/2024
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Secretário morre em acidente

Cotidiano | Publicado em 12/11/2007 08:08

Cascavel – O secretário de Obras de Cascavel, Cléverson Thomé, morreu no início da noite de ontem, em consequência de violento acidente ocorrido à tarde, no centro da cidade. Com traumatismo toráxico e múltiplas fraturas de costelas, ele foi internado em estado grave no Hospital Nossa Senhora da Salete, mas não resistiu à hemorragia interna, vindo a falecer por volta das 19h30min.
O corpo de Thomé, que nos primeiros dois anos da atual gestão ocupou também a chefia de Gabinete, será velado no hall de entrada da Prefeitura de Cascavel. O prefeito Lísias Tomé decretou luto oficial por três dias.
O secretário colidiu sua moto, uma Honda CB 1300, num Fiat Palio conduzido por Evani Canali, pouco depois das 16 horas. A motorista saiu ilesa e foi socorrida pelo Siate por precaução de praxe. O acidente ocorreu na avenida Brasil, no trecho entre as praças do Migrante e da Bíblia.
O automóvel estava fazendo contorno quando a moto bateu em sua lateral direita. Segundo a equipe de socorristas, o velocímetro da moto lacrou a 130 km por hora, indicando a velocidade que o secretário imprimia na hora do acidente. A moto parou cerca de 20 metros do local da batida.
Thomé era piloto de automobilismo e participava com freqüência das corridas do Campeonato de Marcas & Pilotos no autódromo de Cascavel. Há três anos, foi submetido a um tratamento para correção de uma lesão cervical, que o deixou afastado das pistas por quase dois anos. A recomendação médica que recebeu na época foi a de que não mais participasse de competições automobilísticas, uma vez que um eventual novo acidente – algo freqüente neste tipo de esporte – poderia lhe trazer graves seqüelas.

SÉRIE DE ACIDENTES
De acordo com informações do Siate, na tarde de ontem foram registrados seis acidentes em curto espaço de tempo, no perímetro urbano de Cascavel. A situação provocou superlotação nos pronto-socorros de hospitais e obrigou inclusive atendimentos de emergência no interior de ambulâncias. O Siate foi obrigado a utilizar até unidade reserva para atender todas as ocorrências.


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